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Sep 06, 2023

Dieta rica em proteínas e BCAA suporta a manutenção muscular na cama

08-dez-2022 - Última atualização em 08-dez-2022 às 09:08 GMT

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A atrofia muscular pode ocorrer como resultado da inatividade física ou do repouso no leito (BR), uma ocorrência comum em pessoas acometidas por doenças ou pelo processo de envelhecimento.

Sua prevenção é importante devido ao papel do músculo para a estrutura funcional-motora, bem como na manutenção do controle metabólico e disponibilidade de nutrientes.

A nutrição tem papel fundamental na manutenção dessa massa muscular e está bem estabelecido que dietas ricas em proteínas e suplementadas com aminoácidos essenciais (EAAs) podem prevenir a perda dessa proteína muscular.

Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs) exibiram efeitos particularmente benéficos, com a leucina demonstrando prevenir a degradação de proteínas e promover sua síntese no músculo esquelético, iniciando a tradução da síntese de proteínas, além de ser um combustível para as células musculares.

Com esse conhecimento em mente, os pesquisadores avaliaram a capacidade de uma dieta rica em proteínas enriquecida com BCAAs para prevenir a atrofia muscular em 16 mulheres saudáveis ​​durante BR de longo prazo.

Eles descobriram que a dieta rica em proteínas com BCAAs impediu a atrofia muscular, embora apenas a curto prazo.

Os autores concluem: "A partir dos resultados de nosso estudo, acreditamos que, se o BR for absolutamente recomendado, como intervenção clínica para uma variedade de problemas de saúde, uma estratégia de dieta rica em proteínas pode ser útil para mitigar a atrofia muscular por desuso a curto prazo. "​

Poder proteico preventivo

Dezesseis mulheres clinicamente e psicologicamente saudáveis, com idades entre 25 e 40 anos (32 ± 4 anos), participaram do estudo Women's International Space Simulation for Exploration (WISE)—2005 BR. O estudo foi concluído em duas campanhas (fevereiro de 2005 a maio de 2005, setembro de 2005 a dezembro de 2005). O estudo foi realizado no Instituto de Medicina Espacial e Fisiologia em Toulouse, na França. Resumidamente, consistiu em um período de controle ambulatorial de 20 dias seguido de 60 dias de BR estrita.

Após um período de 20 dias de ajuste a uma dieta controle, os participantes foram aleatoriamente designados para dois grupos de dieta eucalórica, um com níveis padrão de proteína (1,1 ± 0,03 g de proteína/kg, 4,9 ± 0,3 g de leucina por dia) e outro com alto teor de proteína conteúdo enriquecido com BCAAs (1,6 ± 0,03 g proteína-aminoácido/kg, 11,4 ± 0,6 g leucina por dia).

As composições corporais dos participantes foram avaliadas a cada duas semanas após uma medição de linha de base por um período de 60 dias, utilizando absorciometria de raios-x de dupla energia. Verificou-se que dentro do período inicial de 15 dias de BR, houve uma quantidade significativamente reduzida de massa magra perdida no grupo de alta proteína-BCAA quando comparado com o grupo de dieta convencional. Os pesquisadores relataram uma perda de 4,1 ± 0,9 no grupo de dieta convencional, em comparação com 2,4 ± 2,1% no grupo de alta proteína.

Além disso, o balanço de nitrogênio foi significativamente maior na dieta rica em proteína-BCAA durante este mesmo período de tempo. No entanto, ambas as associações não continuaram além desse ponto de tempo, sugerindo que o aumento da disponibilidade de proteína retardou as perdas de LBM associadas exclusivamente durante os estágios iniciais da BR.

Ação dos aminoácidos

Estudos anteriores destacaram que os benefícios no LBM nesses estágios iniciais podem ser atribuídos principalmente à presença de leucina, mantendo a ingestão de proteínas e outros BCAAs.

“Por um lado, a leucina aumenta a síntese de proteínas musculares modulando a ativação da via de sinalização mTOR, por outro reduz a degradação de proteínas regulando a autofagia através da acetil-coenzima no complexo mTOR 1 e diminuindo o estresse oxidativo”, explicam os pesquisadores.

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