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Jul 15, 2023

“É importante nos unirmos”: Fortalecendo relacionamentos para melhor apoiar sobreviventes transgêneros de agressão sexual

Uma avaliação inicial das relações entre comunidades e organizações de saúde em Ontário, Canadá, forneceu informações importantes sobre os pontos fortes e as limitações e os próximos passos para uma rede intersetorial focada em melhorar a resposta a sobreviventes trans de agressão sexual, uma população estruturalmente marginalizada e criticamente carente.

As pessoas transgênero (trans) experimentam altas taxas de agressão sexual, enfrentam muitas barreiras para acessar os serviços após a vitimização e, onde podem acessar os serviços, relatam que os provedores raramente respondem adequadamente às suas necessidades específicas. Como um passo importante para abordar esta questão urgente de equidade na saúde, a rede trans-LINK foi estabelecida em Ontário, Canadá. A rede trans-LINK compreende mais de 130 membros unidos por uma missão de trabalhar juntos para melhorar o apoio a sobreviventes trans de agressão sexual. A Rede inclui diversas comunidades transpositivas e organizações de saúde que oferecem uma gama de serviços e apoios, incluindo moradia, imigração/assentamento, HIV/AIDS, saúde mental, cuidados primários de saúde, atendimento hospitalar para agressão sexual e apoio 2SLGBTQI+. Nosso novo artigo no Journal of Public Health Management and Practice apresenta uma investigação preliminar sobre como essas organizações trabalham juntas para apoiar sobreviventes trans de agressão sexual e onde as relações de colaboração podem ser fortalecidas.

COMO MEDIMOS A COLABORAÇÃO EM NOSSA REDE?

Todas as 119 organizações membros que prestam serviços diretos foram convidadas a responder a uma pesquisa online que avaliou a natureza e a extensão da colaboração dentro da Rede. A pesquisa foi adaptada de uma ferramenta de análise de rede social validada desenvolvida para caracterizar e avaliar redes, com medidas específicas para colaboração, comunicação e conexão. Por exemplo, esta ferramenta de pesquisa examina os principais antecedentes da sustentabilidade e sucesso da rede, como valor e confiança. Essa abordagem tem sido usada para moldar o desenvolvimento de muitos tipos diferentes de redes, incluindo colaborações de saúde pública (https://visiblenetworklabs.com/).

O QUE APRENDEMOS SOBRE A EXTENSÃO E A NATUREZA DA COLABORAÇÃO?

Setenta e oito organizações comunitárias e de saúde completaram a pesquisa, relatando 378 relacionamentos únicos, com quase todas (97,5%) organizações listadas como colaboradoras por pelo menos uma das organizações respondentes. A Rede alcançou altas pontuações em valor (70,4%) e confiança (83,4%), indicando que as organizações membros estão bem posicionadas para continuar avançando nas prioridades da Rede, compartilhando conhecimento, integrando vozes trans em todas as atividades da rede e alcançando objetivos comuns e mensuráveis.

COMO PODEMOS FORTALECER RELACIONAMENTOS E MELHORAR A COLABORAÇÃO?

Compartilhamos e discutimos os resultados da pesquisa em uma sessão de consulta virtual com 21 organizações membros importantes de toda a rede. Usando o Jamboard (https://jamboard.google.com/), facilitamos um diálogo para aprofundar nossa análise e gerar itens de ação para a Rede. As recomendações de políticas e práticas decorrentes desta consulta e apresentadas neste artigo foram:

Leia o artigo

Com uma compreensão fundamental das colaborações dentro da rede trans-LINK e recomendações de membros para fortalecer relacionamentos, estamos mais bem equipados para construir uma ponte e reforçar conexões críticas entre organizações de saúde e comunitárias e, em última análise, melhorar a resposta aos sobreviventes trans de agressão sexual. . Como disse um membro da Rede: "é importante nos unirmos", em vez de "sentir que precisamos criar resultados individualmente".

Janice Dumont, EdD lidera um programa interdisciplinar de pesquisa para abordar a violência de gênero, com foco em agressão sexual, violência por parceiro íntimo e abuso de idosos. Ela é cientista sênior do Women's College Research Institute no Women's College Hospital e professora e diretora da Especialização Colaborativa em Saúde da Mulher na Escola de Saúde Pública Dalla Lana da Universidade de Toronto.

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